Saúde e Bem-estar

A importância dos paliativos na vida dos doentes e das famílias

Em Portugal, há mais de 100 mil doentes a precisar de cuidados paliativos. Só 30% dos doentes graves têm acesso aos cuidados especializados.

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Milhares de doentes, muitos em fim de vida, vivem num sofrimento inimaginável por falta de cuidados paliativos. Todos os anos há mais de 100 mil doentes nesta situação. Mas apenas 30% têm acesso a este acompanhamento especializado no alívio das dores físicas e emocionais.

É uma pequena surpresa que pode aliviar a dor de quem está frágil e sem esperança. As equipas de cuidados paliativos da região do Algarve acompanharam mais de mil doentes nos últimos quatro anos. Procuram aliviar a dor física e emocional de quem tem doenças graves, muitas vezes incuráveis. Apoiam também as famílias dos doentes terminais, mesmo durante o período do luto.

O projeto HUMANIZA, financiado pelo BPI-Fundação La Caixa, é uma referência na área dos cuidados paliativos. Instituições candidatas aos apoios não faltam. Em Portugal, as carências nesta área são muitas e afetam, por ano, 100 mil adultos e 8 mil crianças.

A ausência de uma rede nacional e eficaz de cuidados paliativos é um dos problemas estruturais dos serviços de saúde. Os serviços existentes só chegam a 30% dos doentes que precisam.

O problema tem tendência a agravar-se com o aumento da longevidade. Os doentes precisam de acompanhamento adequado durante mais tempo, situação que exige mais recursos.

A ciência mostra que os cuidados paliativos melhoram a vida dos doentes e das suas famílias. Em momentos de grande fragilidade, há gestos que podem dar melhor vida aos dias.

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