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Caso EDP: leitura do acórdão marcada para 6 de junho

O antigo ministro e o ex-banqueiro sabem a 6 de junho se vão ser ou não condenados por corrupção. Manuel Pinho insiste que a tese do Ministério Público não só é infundada como não tem pés nem cabeça.

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O coletivo de juízes do julgamento do Caso EDP marcou, esta quarta-feira, a leitura do acórdão para o dia 6 de junho, às 14:30, no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Já as defesas dos três arguidos reclamaram a absolvição dos seus clientes neste processo, cujo julgamento arrancou em outubro de 2023.
Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal - em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

Manuel Pinho voltou, esta quarta-feira, a considerar infundada a tese do Ministério Público. O ex-ministro da Economia afirma mesmo que a acusação não tem pés nem cabeça.

Com LUSA

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