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Esta é a maior prova de pombos-correio da Europa e o mais rápido vem do Alentejo

Perto de 50 mil pombos atravessaram a Península Ibérica, em competição. Podem ter de voar até 700 quilómetros.

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Milhares de pombos-correio atravessaram, este fim de semana, a Península ibérica, na maior prova da columbofilia da Europa. São quase 50 mil os pombos participantes.

Foram soltos ao nascer no dia, no sábado, perto da cidade espanhola de Valência, para a viagem de regresso a casa, em Portugal. Um percurso que pode chegar aos 700 quilómetros. Tudo depende do destino, já que pelo céu há pombos-correio que são criados de Norte a Sul do país.

“A grande maioria destes pombos são tratados para este tipo de prova. As pessoas tratam-nos, alimentam-nos, dão-lhes alguns suplementos, para que os pombos possam ser capazes – e os pombos também são muito resistentes – de uma prova com esta dureza”, nota Almerindo Mota, diretor desportivo da Federação Portuguesa de Columbofilia.

Oito mil columbófilos de 400 clubes participam nesta prova, apresentada como a maior do género que se realiza na Europa.

O trabalho de preparação é longo, para entregar os pombos nas melhores condições.

Os pombos foram transportados até ao ponto de partida em 13 camiões TIR. De Valência saíram com céu azul, mas, na chegada a Portugal - em particular no Centro e Norte do país -, as condições não foram tão favoráveis.

“A experiência que temos é que os pombos (...) irão ter maior dificuldade à chegada”, admite Almerindo Mota. “Esperemos que as coisas corram bem.”

O pombo mais rápido voou a uma média de 70 quilómetros por hora e chegou ao destino a Portalegre.

Muitos outros, com viagens bem mais longas, continuam a chegar a vários pontos do país, apesar de a classificação oficial ter ficado fechada já no último domingo - numa altura em que tinham concluído a prova 80% dos pombos participantes.

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