País

Sair de casa dos pais, um objetivo cada vez mais distante para os jovens no Algarve

O rendimento não permite, muitas vezes, suportar uma renda por mais que queira fazer vida naquela que é a segunda região do país com as casas mais caras.

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Os elevados preços da habitação continuam a ser um impedimento para os jovens algarvios, que estão a abandonar a casa dos pais cada vez mais tarde. As habitações construídas pelos municípios ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não chegam para combater o problema e, por isso, as autarquias começam a procurar soluções que não comprometam o turismo.

Para a maioria dos jovens, "comprar" e "arrendar" são palavras que estão longe de sair do papel. É o caso de André Santos: tem 33 anos, mas ainda vive em casa dos pais.

"Poupar" é lema que o acompanha desde cedo, mas o sonho de se tornar independente continua a não passar disso mesmo. O rendimento nem sempre estável da profissão que escolheu não permite suportar uma renda, por mais que queira fazer vida no Algarve.

Lagos é um dos concelhos algarvios que vai expandir o parque habitacional. Num concelho onde o preço médio das casas ronda os 3.100 euros por metro quadrado, a autarquia apostou em terrenos na periferia para complementar os fogos já previstos no PRR. A construção dos novos lotes deverá avançar em 2025.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o Algarve é a segunda região do país com casas mais caras. Em consequência, o número de pedidos para habitação social aumentou em quase todos os municípios.

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