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Apesar de ainda não ser arguido, Serrão disposto a esclarecer as suspeitas de fraude

O empresário têxtil é visto pelo Ministério Público como o "maestro" que terá orquestrado em oito anos uma megafraude de mais de 40 milhões de euros, com subsídios europeus.

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Manuel Serrão está convicto de ter cumprido todas as regras na obtenção de fundos europeus. O advogado do empresário assegura que Serrão não foi ainda constituído arguido, mas está disposto a esclarecer as autoridades sobre as suspeitas de fraude de que é alvo na Operação Maestro.

Ainda assim, Pedro Marinho Falcão recusa comentar notícias que indicam que Manuel Serrão viveu oito anos num hotel de luxo, cuja estadia fora paga através de faturas fictícias.

O rasto contabilístico apontou a mira da investigação para o hotel Sheraton do Porto, onde Manuel Serrão terá vivido, entre 2015 e 2023, e cuja despesa de alojamento, na ordem dos 372 mil euros, terá sido paga, indiretamente, com dinheiro de fundos europeus, através da emissão de faturas fictícias, parte delas imputadas à empresa Seletiva Moda, dirigida por Manuel Serrão.

Manuel Serrão é visto pelo Ministério Público como o “maestro” que terá orquestrado em oito anos uma megafraude de mais de 40 milhões de euros, com subsídios europeus. É suspeito, mas ainda não é arguido.

Nesta investigação, estão implicados gestores de fundos comunitários, dirigentes da AICEP, o Citeve - Centro Tecnológico de Famalicão, a estilista Katty Xiomara e o jornalista Júlio Magalhães, que suspendeu entretanto funções na TVI e é suspeito de ter faturado serviços que nunca prestou a sociedades controladas pelo amigo Manuel Serrão.

Nesta investigação, estão em causa crimes de fraude na obtenção de subsídios, fraude fiscal qualificada, branqueamento e abuso de poder.

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