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Neto de Jacques Cousteau defende que é preciso "dar voz" aos oceanos

Jacques Cousteau foi o primeiro a chamar a atenção pública para o aquecimento e poluição do mar, tema que 40 anos mais tarde também é defendido pelo neto. Os especialistas alertam que é preciso repensar as leis e apostar na exploração para preservar os oceanos.

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O explorador marítimo e cineasta Fabien Cousteau diz que é preciso apostar na exploração dos oceanos para conseguir a sua preservação. De visita a Lisboa, para o World Ocean Summit, o especialista e neto de Jacques Cousteau alertou também para a urgência de colocar os oceanos no centro do debate climático.

Fabien Cousteau herdou o interesse pelos oceanos do avô Jacques Cousteau, o famoso explorador francês, que dedicou a vida ao estudo dos oceanos.

Jacques Cousteau foi o primeiro a chamar a atenção pública para o aquecimento e poluição do mar, tema que 40 anos mais tarde também é defendido pelo neto.

“Falamos sobre qual será o benefício para a humanidade, mas não falamos sobre o que é intangível, não falamos sobre como é respirar, quanto custa isso? […] No final de contas ninguém está a representar o oceano”, afirma Fabien Cousteau.

Os especialistas alertam que é preciso repensar as leis e apostar na exploração para preservar os oceanos.

O oceano ocupa quase 99% do globo, no entanto, apenas 7% desta área é conhecida, tendo as organizações internacionais têm um papel central no incentivo ao estudo e à proteção.

Cerca de 90% do território português está no mar, tendo o país tem uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo e, por isso, Portugal pode ter um papel de destaque no contexto internacional.

As Nações Unidas definiram como meta a proteção de 30% dos oceanos até 2030.

O World Ocean Summit tem como objetivo debater e promover a conservação marítima, e este ano, Lisboa foi a cidade escolhida para receber esta que é uma das principais cimeiras mundiais sobre o oceano.

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