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Missão no mar profundo da Madeira pode ter descoberto novas espécies

Há quase um mês que este veículo operado à distância, que pode chegar aos dois mil metros de profundidade, tem trazido notícias do chamado “mar profundo”.

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Conhecer melhor o mar profundo da Madeira é o desafio de uma expedição internacional, que partiu no início do mês e que está prestes a terminar. Os investigadores acreditam que já se terão identificado espécies novas para a região e quem sabe para a ciência.

Há quase um mês que este veículo operado à distância, que pode chegar aos dois mil metros de profundidade, tem trazido notícias do chamado “mar profundo”.

Esta é a quinta expedição dos últimos 50 anos no mar da Madeira.

“A Madeira já é um grande navio de investigação no meio do Atlântico, ou seja, tem um acesso privilegiado ao mar profundo. Ou seja, se nadarmos 200-300 metros para fora da costa, já temos por baixo de nós o mar profundo”, afirma o coordenador da Maré Madeira-Arditi, João Canning-Clode.

A expedição junta a bordo do Merian 22 investigadores de cinco nacionalidades, num dos navios mais sofisticados de investigação.

Uma das prioridades desta missão de três semanas é compreender o papel das alforrecas na cadeia alimentar.

A expedição termina daqui a poucos dias e já se faz um balanço bastante promissor.

“Parece que já fizeram uma série de descoberta de vários organismos plágicos, e que são novos registos para a região, podendo ainda ser novos registos para a ciência. Só vamos ter a certeza de que tipo de espécies estamos a falar muito depois desta campanha”, acrescenta o investigador.

Esta missão coincide também com a notícia de que o Centro de Ciências do mar e do Ambiente da Madeira ganhou um projeto europeu, com os mesmos parceiros internacionais desta expedição, para formação em mar profundo no valor de um milhão e meio de euros.

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