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Consumo de comida ultraprocessada associado a doenças mentais e cardiovasculares

Já se sabia que a comida ultraprocessada prejudica a saúde, mas um estudo traz agora informação mais concreta e alarmante.

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Estudo conclui que comida ultraprocessada aumenta o risco de doenças cardiovasculares, cancro, diabetes, ansiedade e depressão. Os investigadores analisaram dados de quase 10 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os investigadores analisaram vários artigos científicos publicados nos últimos três anos e que envolvem quase 10 milhões de pessoas.

Concluíram que o consumo de alimentos ultraprocessados como cereais, refrigerantes e refeições pré-cozinhadas aumenta o risco de desenvolver várias doenças como cancro e diabetes tipo 2, onde o risco aumenta 12%.

No caso das doenças cardiovasculares, o risco dispara 50%.

A análise envolveu várias instituições internacionais e reforça a necessidade de combater este consumo quando é exagerado.

Um estudo de 2015 mostrou que 25% da ingestão energética dos portugueses vinha de produtos ultraprocessados.

O estudo publicado no British Medical Journal relaciona ainda a ingestão de ultraprocessados com um risco aumentado de sofrer de ansiedade e outros distúrbios mentais.

Está entre os 48 e os 53%. Quanto à mortalidade precoce é 21% mais elevado.

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