O aumento do custo de vida está a levar o Banco Alimentar a ajudar cada vez mais famílias. No país, pelo menos 400 mil pessoas recebem ajuda alimentar.
O aumento dos preços e o crédito à habitação são fatores que pesam cada vez mais. O número de pedidos de ajuda é o reflexo da situação de muitas famílias.
“Há hoje um perfil diferente. Pessoas que nunca pensaram pedir ajuda e quem vive em pobreza estrutural. Temos uma pobreza estrutural muito grande, pessoas da classe média baixa, com emprego, que não estão a ver que a situação vá mudar nos próximos tempos”, revelou Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome.
Prevê-se tempos difíceis, numa altura em que o número de pessoas em situação de pobreza é cada vez maior.
Para o último fim de semana de maio, está agendada uma nova campanha recolha de alimentos por todo o país.