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Partidos já estão em pré-campanha. Da saúde ao trabalho, o que têm dito pelas ruas?

Em contagem decrescente para as eleições, muito têm dito os partidos. Nas ruas prometem acabar com as listas de espera em hospitais e defendem mais salários e melhores condições de trabalho.

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Todos os partidos querem descolar para a campanha com as prioridades bem definidas. E antes do arranque oficial, as reivindicações e os retratos de vários setores são ouvidos.

Paulo Raimundo e os comunistas levam para a campanha a TAP, que querem ver garantida na versão pública. É uma empresa fundamental para o PCP, que quer também aumentar salários e melhorar condições de trabalho. E aqui, há convergência em força, com o Bloco de Esquerda.

“E só a contratação coletiva protege o trabalho, para parar com a saga em que se produz mais riqueza em Portugal, mas há uma parte cada vez mais pequena que vai para o trabalho e uma cada vez maior que vai para o capital”, disse Mariana Mortágua.

A ideia cativa e até pode mobilizar a esquerda, mas não convence quem é a favor do liberalismo económico, que por estes dias está preocupado com a saúde em Portugal.

“Temos de fazer mudanças no serviço de saúde e no sistema de acesso universal e não sistema de acesso a listas de espera. O que propomos aos portugueses é escolherem sem pagar mais por isso. É preciso mudança estrutural na saúde”, apontou Rui Rocha.

Tudo possível sem injetar nem mais um cêntimo, diz Rui Rocha, que traz a solução apenas com uma mudança na gestão hospitalar. E como de mudanças está a campanha cheia de intenções, também o PAN as quer no ensino superior.

“Acabar com propinas para que alunos não tenham de parar estudos. Alunos deslocados têm uma média de mais de 500 euros de custos”, retratou Inês Sousa Real.

Em Aveiro, em pré-campanha, o PAN promete atingir a gratuitidade a partir de 2028 e painéis solares para reduzir a conta da luz e garantir, com a poupança, que há dinheiro para as promessas.

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