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Montenegro recusa comentar cenários e afirma que "Portugal precisa de uma mudança política"

Depois da vitória da AD nos Açores, sem maioria, Luís Montenegro garante estar "concentrado" em apresentar soluções para os "problemas mais prementes" dos portugueses. O líder do PSD não quis enveredar por cenários pós-eleitorais ou comentar o que se passa nos arquipélagos.

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Luís Montenegro mantém o silêncio sobre a possibilidade de a AD se associar ao PS para governar - criando um bloco central - caso vença as eleições legislativas sem maioria, como aconteceu nos Açores. O líder do PSD garante que está focado em falar do que "interessa à vida das pessoas".

Esta AD não vai perder um minuto que seja a falar de coisas que não interessem às vidas das pessoas. Vamos falar do que interessa à vida das pessoas com ânimo, motivação, ambição e sentido de responsabilidade”, disse o líder do PSD, quando questionado sobre a possibilidade de um acordo pós-eleitoral com o PS caso a AD vença sem maioria.

Montenegro recusou comentar cenários eleitorais hipotéticos. Sublinhou que “não vale a pena distrair as pessoas do que é essencial”, mas defendeu que “Portugal precisa de uma mudança política”.

Questionado sobre as eleições nos Açores ou o processo judicial que envolve o presidente da Madeira, Miguel Albuquerque, o líder do PSD também não quis responder. Disse apenas estar “concentrado em dizer aos portugueses que podem confiar na AD para resolver os seus problemas mais prementes”, referindo-se à habitação, saúde e educação.

Durante a inauguração de uma residência universitária em Lisboa, o líder do PSD deixou críticas à atuação do Governo na área da habitação, principalmente para os estudantes.

Infelizmente o Governo falhou aos jovens estudantes portugueses nos últimos anos”, disse Montenegro, sublinhando que o Executivo tinha a “pretensão de duplicar a capacidade de alojamento estudantil no país há cinco anos” e “volvendo esses cinco anos, o resultado foi zero”.

Luís Montenegro elogiou ainda a atuação de Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, que manifestou uma “vontade política forte para fazer o que o Governo não é capaz de fazer”. Sobre o futuro político de Moedas no PSD, Montenegro respondeu “logo se vê”.

O engenheiro Carlos Moedas é um ativo político de primeira linha nacional e portanto está com toda a disponibilidade e a nossa solidariedade como presidente da Câmara de Lisboa e depois logo se vê.

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