País

Hospitais continuam a ser casa para centenas de pessoas que não têm para onde ir

Há quem espere por uma vaga numa resposta social e há quem aguarde espaço na rede nacional de cuidados continuados. A espera, nalguns casos, chega a ser de mais de um ano.

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Mesmo depois da alta clínica, 267 pessoas ocupam camas em 12 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) porque não têm para onde ir. Algumas esperam há mais de um ano.

Segundo uma investigação do Jornal de Notícias, há quem espere por uma vaga numa resposta social e há quem aguarde espaço na rede nacional de cuidados continuados.

A espera, nalguns casos, chega a ser de mais de um ano, o que provoca constrangimentos no normal fluxo de doentes e nos próprios utentes, mais expostos ao risco de contrair infeções, a maior parte idosos com 65 ou mais anos.

O Jornal de Notícias escreve ainda que o hospital de Sant'ana, que é gerido pela Misericórdia de Lisboa, na Parede, deve começar já na próxima semana a receber utentes que estão internados nos hospitais do SNS por razões sociais.

O Governo tinha anunciado a abertura deste equipamento para abril e com capacidade para 30 pessoas.

A meio do ano, o Barómetro de Internamentos Sociais dava conta de um total de 1.675 camas dos hospitais públicos ocupadas, em março, por pessoas internadas apenas por razões sociais. Era já um aumento de 60% dos internamentos inapropriados com um custo para o Estado até 226 milhões de euros, este ano.

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