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Investigação SIC

Operação Picoas: ex-CEO da Altice era "dominado" por Hernâni Vaz Antunes

Vaz Antunes, amigo e braço direito do fundador da Altice, é suspeito de ter sido peça-chave no esquema que terá desviado milhões da operadora, e terá ajudado na escolha de Alexandre Fonseca para presidente executivo.

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O antigo presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, é suspeito de ter recebido uma casa e quase 400 mil euros em faturas falsas através de sociedades do amigo e braço direito do fundador da empresa.

Nos documentos a que a SIC teve acesso, os investigadores escrevem que o ex-CEO da gigante das comunicações era “dominado” por Hernâni Vaz Antunes e que terá permitido negócios que lesaram a empresa em milhões de euros.

Hernâni Vaz Antunes, amigo e braço direito do fundador da Altice, é suspeito de ter sido peça-chave no esquema que terá desviado milhões da operadora. Vaz Antunes não tinha qualquer cargo efetivo na empresa mas em documentos a que a SIC teve acesso é descrito como uma espécie de “líder fantasma", ao ponto de ter ajudado na escolha de Alexandre Fonseca para presidente executivo.

Segundo a Autoridade Tributária, Hernâni Vaz Antunes e Alexandre Fonseca mantiveram uma estreita relação. Parecendo até, em alguns momentos que o amigo do fundador da empresa tinha domínio sobre o presidente executivo.

Funcionário da Altice desde 2015, Fonseca subiu a presidente executivo em 2017, e manteve-se na liderança da empresa até ser promovido, em 2022, a cargos internacionais na Altice.

Alexandre Fonseca chegou a ser alvo de buscas e acabou por suspender todas as funções dias depois. Mas ao que a SIC apurou, não foi constituído arguido.

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