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Operação Picoas: o mistério das irmãs Couto

Cristina, de 40 anos, e Vânia, de 35, estiveram sob escuta desde 2018 por suspeitas de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais e pela dimensão dos valores dos bens que terão recebido de Armando Pereira e de Hernâni Vaz Antunes.

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Na Operação Picoas, para além de Armando Pereira, há pelo menos mais três arguidos, mas ao longo dos últimos anos foram investigadas muitas mais pessoas. Entre elas, duas irmãs que não foram constituídas arguidas.

Esta é a história de como um cerco à Altice feito pelo fundador da empresa e de um sócio e braço direito terá permitido desviar milhões de euros, parte do dinheiro em benefício de duas irmãs.

Cristina, agora com 40 anos, e Vânia, de 35, estiveram sob escuta desde 2018 por suspeitas de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais e pela dimensão dos valores dos bens que terão recebido de Armando Pereira e de Hernâni Vaz Antunes.

Entre janeiro de 2020 e março de 2022, a empresa das irmãs Couto faturou quatro milhões de euros. Mais de metade cobrado à MEO. O resto através de alegadas faturas falsas emitidas a sociedades geridas pelo sócio de Armando Pereira. Nenhuma das irmãs é por agora arguida, apesar dos indícios de branqueamento de capitais.

O Ministério Público suspeita que tudo isto terá sido possível graças ao desvio de uma parte dos 660 milhões de euros da Altice Portugal.

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