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Câmara de Lisboa nunca terá feito vistoria obrigatória ao prédio que ardeu na Mouraria

Há mais de quatro anos que, no edifício, funcionavam três alojamentos locais registados no Turismo de Portugal.

Um incêndio, no número 55 da Rua do Terreirinho, no bairro da Mouraria, provocou no passado sábado, dois mortos e 14 feridos.
Um incêndio, no número 55 da Rua do Terreirinho, no bairro da Mouraria, provocou no passado sábado, dois mortos e 14 feridos.
ANTÓNIO COTRIM

A Câmara Municipal de Lisboa nunca terá feito uma vistoria no prédio que ardeu na Mouraria.

Ao que tudo indica, a primeira inspeção aconteceu já durante o mandato de Carlos Moedas. A informação foi avançada, esta sexta-feira de manhã, pelo Jornal Expresso.

Há mais de quatro anos que, no edifício, funcionavam três alojamentos locais registados no Turismo de Portugal.

Há dois quartos preparados para receber seis pessoas.

Prédio não reúne condições de habitabilidade

O incêndio, que aconteceu há quase uma semana, provocou dois mortos, ambos de nacionalidade indiana. Além disso, também 14 pessoas ficaram feridas. Um dos feridos, de nacionalidade portuguesa, é um homem de 74 anos, residente no edifício contíguo e que apresentava dificuldades respiratórias.

A autarquia fez uma vistoria na segunda-feira, já depois do incêndio, que conclui que, para já, o prédio tem de continuar desabitado por não dispor de “infraestruturas” energéticas.

Até as obras necessárias serem feitas no prédio, 13 dos 22 desalojados encontram-se a cargo da Santa Casa da Misericórdia, uma vez que os restantes encontraram solução própria.

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