Israel está a levar a cabo o que classifica como "operações militares limitadas" em Rafah Oriental e que já provocaram dezenas de mortos. O resto da cidade, que neste momento acolhe metade da população que se encontra em Gaza, continua a ser alvo de bombardeamentos contínuos pelas forças israelitas.
Com medo de mais ataques, vários médicos e doentes são obrigados a abandonar os hospitais da região, nomeadamente o hospital Najjar. Também a maior maternidade de Rafah deixou de receber pacientes e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a falta de combustível que apenas tem reservas para os próximos três dias.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, continua a defender as operações militares em Rafah, enquanto que Joe Biden prefere manter-se em silêncio sobre a situação de terror vivida no sul de Gaza.
Em visita aos militares que se encontram no norte da Faixa de Gaza, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez questão de deixar claro que o conflito Israel-Palestina está longe do fim.
Já o grupo terrorista Hamas, que terá aceitado esta semana uma proposta de cessar-fogo na cidade do Cairo, avisou que não haverá entrega de reféns a Israel enquanto as operações em Rafah não cessarem.