Foi ao som de salvas de tiros que por todo o Reino Unido foi celebrado o primeiro aniversário da coroação de Carlos III. Nas ruas, o balanço para ser positivo.
"Ele está a sair-se melhor do que esperava. Era difícil igualar o amor pela Rainha, mas acho que ele está a fazer um bom trabalho", diz um cidadão britânico. "Ele é uma pessoa mais do povo do que a rainha, talvez por causa da diferença de idade".
O primeiro ano de reinado de Carlos III é assinalado poucos dias depois do monarca ter recebido luz verde para regressar ao ativo. O diagnóstico de cancro afastou-o de eventos públicos durante quase três meses.
Carlos III fez questão de não esconder a doença, o que motivou milhares a procurar o médico e a fazer rastreios. Revelou uma abertura para falar de problemas de saúde que o ajudou a conectar com os britânicos e a reforçar a própria monarquia.
Um diagnóstico difícil seguido de outro muito semelhante, poucas semanas depois. Desta vez era princesa de Gales que assumia publicamente estar também a receber tratamento a um cancro.
Rei quer recuperar tempo perdido
Uma notícia que chocou milhões em todo o mundo e contribuiu para que estes primeiros 12 meses de reinado de Carlos III fossem tudo menos fácil. Mas o monarca parece determinado em recuperar o tempo perdido.
Na última semana, visitou um centro oncológico em Londres, esteve presente num evento no palácio de Buckingham e foi ver uma corrida de cavalos em Windsor.
Aos 73 anos, o até então Príncipe de Gales tornou-se o mais velho herdeiro a subir ao trono na história do Reino Unido.
Sucedeu à mãe Isabel II, cujo reinado de sete décadas deixou um legado ao alcance de poucos.