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Hamas quer chegar a acordo, Israel recusa fim da guerra

A guerra na Faixa de Gaza começou após um ataque do Hamas ao sul de Israel, a 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas morreram e 252 foram feitas reféns.

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Com as negociações a decorrer no Cairo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, o Hamas afirmou que quer chegar a acordo, enquanto Israel insistiu que não aceitará um acordo que exija o fim da guerra.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou este domingo que o grupo está interessado em alcançar um cessar-fogo abrangente que acabe com a "agressão israelita", garanta a retirada das tropas de Israel e chegue a um sério acordo de troca de reféns.

Num comunicado citado pela agência Reuters, Haniyeh culpou ainda o primeiro-ministro israelita por continuar a agressão, pela "expansão do círculo do conflito" e ainda por "sabotar" os esforços dos mediadores.

Já o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, voltou a rejeitar as exigências do Hamas para o fim da guerra em Gaza em troca da libertação de reféns. Netanyahu afirmou que aceitar esse acordo, iria manter o grupo no poder e isso representaria uma ameaça para Israel.

Israel está disposto a interromper os combates em Gaza para garantir a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas, mas não a terminá-los.

"Mas embora Israel tenha demonstrado vontade, o Hamas continua entrincheirado nas suas posições extremas (...) A exigência de retirar todas as nossas forças da Faixa de Gaza, acabar com a guerra e deixar o Hamas no poder. Israel não pode aceitar isso. O Hamas seria capaz de cumprir a sua promessa de levar a cabo repetidamente os seus massacres, violações e raptos."

A guerra na Faixa de Gaza começou após um ataque do Hamas ao sul de Israel, a 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas morreram e 252 foram feitas reféns, segundo dados israelitas.

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