O presidente dos Estados Unidos da América (EUA) defende que a guarda nacional não deve intervir nos protestos pró-Palestina nas universidades norte-americanas. Ainda assim, Biden condena os confrontos e sublinha que não existe espaço para a discriminação.
“Têm o direito de protestar, mas não de criar o caos”, declarou Joe Biden.
“As pessoas têm o direito de estudar, de tirar uma licenciatura, o direito de atravessar um campus universitário em segurança, sem medo de serem atacadas”, continuou o Presidente norte-americano, que, apesar de tudo, quis deixar a mensagem de que não há espaço para a intolerância, tanto de um lado, como de outro.
“Não há lugar para discursos de ódio nem violência de qualquer tipo, quer seja antissemitismo, islamofobia ou discriminação contra árabe-americanos ou palestino-americanos. Não há lugar para o racismo na América.”
Questionado sobre se os protestos o levam a reconsiderar alguma das políticas da administração norte-americana relativamente à religião, responde simplesmente que “não”. A mesma resposta quando os jornalistas lhe perguntam se a guarda nacional dos EUA deve intervir: “Não”.
O presidente dos EUA tem sido alvo de críticas pelo modo como tem lidado com os protestos nas universidades norte-americanos, sendo acusado de inação.
Joe Biden está à procura de uma reeleição, nas presidenciais de novembro, tentando não afastar nem o eleitorado pró-Israel, nem o eleitorado pró-Palestina.