Continuam os protestos de estudantes pró-Palestina nos Estados Unidos. Nas últimas horas, mais de 1.600 pessoas foram detidas e 15 ficaram feridas em 30 universidades. Pelo menos 1 professor foi detido.
Já esta quinta-feira, a polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar as centenas de alunos que continuam concentrados na universidades a exigir o fim da guerra na Faixa de Gaza.
Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas em confrontos, na Universidade da Califórnia, numa noite marcada por episódios de violência contra manifestantes.
Esta madrugada, a polícia norte-americana redobrou esforços para tentar dispersar os estudantes que estão a acampar na Universidade da Califórnia.
Ainda assim, os protestos dos estudantes mantiveram-se. Permanecem mais de 1.000 manifestantes no local. De acordo com a Associated Press, foram distribuídos óculos de proteção e máscaras cirúrgicas para proteger os estudantes do gás lacrimogêneo.
Na quarta-feira, os protestos terminaram em confrontos e com mais de 300 detenções nas universidades de Nova Iorque.
Nos últimos dias, aumentou o número de tendas do acampamento de protesto montado por centenas de manifestantes em apoio à população do enclave palestiniano de Gaza, atacado por Israel depois da ação armada do Hamas ocorrida a 7 de outubro do ano passado.
Durante a noite, um outro grupo de estudantes com cartazes de apoio a Israel e ao "povo judeu" manifestou-se nas proximidades da universidade.
Manifestações nos EUA
As manifestações em todo o país começaram em Columbia, a 17 de abril, para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza.
Em vários outros locais dos Estados Unidos, os acampamentos de protesto foram desmontados pela polícia, resultando em detenções, ou encerrados voluntariamente incluindo no City College e na Fordham University em Nova Iorque, na universidade de Portland, Oregon, e na Northern Arizona University em Flagstaff, Arizona, assim como na Tulane University, em Nova Orleães.
Artigo atualizado pela última vez às 12:20