Casa para 100 milhões de pessoas, muitas sem casa condigna para viver, o estado indiano de Bengala ocidental e a respetiva capital, Calcutá, enfrentam temperaturas recorde há vários dias consecutivos. Os termómetros estão muito acima dos 40ºC, muito acima do habitual para esta época do ano.
“Estamos com dificuldades por causa do calor. Apesar dos nossos esforços para nos mantermos frescos, (…) nada está a resultar”, “sentimos o vapor a sair do chão”
O calor é tal que ao lado no Bangladesh vale tudo para tentar baixar uma temperatura persistemente elevada. Para quem pode, na capital Dacca, o recorde dos termómetros é acompanhado pelo da venda de ar condicionado.
Presos em jaulas, muitos animais não sobrevivem apesar das tentativas dos comerciantes.
Mas os mais afetados de todos são, geralmente, os que nada têm, como o milhão de refugiados da tnia rohingya que estão a viver sem condições num dos maiores campos de refugiados do mundo e onde foram registadas queimaduras e desidrataçao nas crianças e golpes de calor nos mais velhos.
Também as Filipinas e o Camboja foram suspensas ou reduzidas as horas de aulas para tentar fintar as horas de maior calor.
O calor excessivo, este ano mais intenso, está a ser atribuído ao fenómeno do El Niño que começou nas águas do Pacífico e ameaça tornar ainda mais quente o verão que ainda nem começou no Hemisferio Norte.