No espaço de poucas horas, três bombardeamentos a três áreas residenciais de Rafah fizeram dezenas de vítimas. Onze pessoas da família Deif-Allah morreram no maior dos ataques israelitas à cidade do sul de Gaza, onde estão atualmente refugiadas mais de um milhão de pessoas.
Na Arábia Saudita esta segunda-feira, e depois terça e quarta-feira no Egito e em Israel, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, está pela sétima vez no Médio Oriente desde o início da guerra.
A proteção dos civis e o aumento da ajuda humanitária a Gaza, assim como um acordo de tréguas, dominam a viagem de Antony Blinken.
Em Riade, no Fórum Económico Mundial, os chefes da diplomacia de Washington e de Londres falaram a uma só voz para dizer que cabe ao Hamas decidir se aceita o cessar-fogo, em troca da libertação dos reféns e de prisioneiros palestinianos nas cadeias israelitas.
Estudantes condenam guerra em Gaza
A nível internacional, crescem as manifestações universitárias a favor da causa palestiniana.
Em Paris, o dia ficou marcado por novo protesto na Sorbonne. A polícia evacuou as instalações e manteve os manifestantes à distância.
Já nos Estados Unidos, apesar dos apelos à calma e ao diálogo, crescem os acampamentos pró-Palestina em dezenas de campus universitários. Por todo o país foram já detidos mais de 900 estudantes, numa semana de contestação a Israel e à guerra que já matou mais de 34 mil civis na Faixa de Gaza.