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Mais de 280 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar grave

Os conflitos armados, as alterações climáticas e as dificuldades económicas estão a empurrar cada vez mais pessoas para a longa lista dos que vivem com muito pouca ou quase nenhuma comida.

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Mais de 280 milhões de pessoas, em 59 países e regiões, sofrem de insegurança alimentar grave. Os dados são do mais recente relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, que diz que houve um aumento de quase 10%, em relação ao ano anterior.

Os conflitos armados, as alterações climáticas e as dificuldades económicas estão a empurrar cada vez mais pessoas para a longa lista dos que vivem com muito pouca ou quase nenhuma comida.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no ano passado eram mais de 282 milhões em insegurança alimentar grave - um aumento de 24 milhões em relação ao ano anterior.

Risco de morte é maior na Faixa de Gaza

A República Democrática do Congo, a Nigéria, o Sudão, a Etiópia e o Afeganistão são os países onde há mais pessoas em insegurança alimentar. Ou seja, pessoas que têm acesso limitado a comida e que não têm garantias de conseguirem fazer, pelo menos, uma refeição diária.

Mas foi na Palestina, sobretudo na Faixa de Gaza, e no Haiti, onde há guerras e violência, que se registou o maior aumento no número de pessoas em risco de morrerem à fome.

Quando à guerra se juntam os outros fatores de risco, como as mudanças no clima que trazem seca extrema, ou inundações que destroem tudo, a situação torna-se ainda mais dramática. É o caso do Sudão, por exemplo, onde as alterações climáticas estão a ter efeitos devastadores na economia e onde há uma guerra civil.

Segundo a Organização Nações Unidas (ONU), mais de 18 milhões de sudaneses não têm acesso regular a alimentos nem a água potável e muitos não vão conseguir sobreviver nos próximos meses.

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