Com a ameaça de um ataque iminente do Irão, Israel manteve esta sexta-feira as operações militares na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, garante que está a deixar entrar ajuda humanitária no território.
No norte e centro de Gaza, as forças israelitas mantêm as operações militares contra alvos considerados infraestruturas terroristas.
Esta sexta-feira, garantem que destruíram um paiol com armamento e explosivos do Hamas e da Jihad Islâmica. Ao mesmo tempo, e com imagens de uma coluna humanitária, anunciaram que estão a deixar entrar ajuda humanitária no território.
A agência das Nações Unidas acusa as tropas de atingir um dos carros dos trabalhadores humanitário. Já um canal de televisão turco, fala num repórter de imagem que perdeu uma das pernas numa ofensiva-surpresa ao campo de refugiados de Jabalya.
A sul, a retirada militar israelita permitiu já o regresso de muitos deslocados. Mas é um cenário de devastação total que aguarda os recém-chegados a Khan Younis.
Em Telavive, as noites continuam a ser de protesto contra o Governo de Netanyahu e de manifestações pela libertação dos reféns.
No Qatar, o líder do Hamas garante que se mantêm as negociações com Israel, mesmo depois do bombardeamento israelita que alegadamente matou três filhos e quatro netos de Ismail Haniyeh, em Gaza.
Na Cisjordânia, a sexta-feira de Grande Oração foi dia de ira contra Israel. Mohammed Daraghmeh, um dos líderes locais do Hamas foi morto num tiroteio com soldados israelitas destacados na margem ocidental do rio Jordão.