Esta sexta-feira e em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos de Tóquio, estreamos uma nova rubrica no Jornal da Noite. Ganhamos balanço para o Perfil Olímpico e apresentamos-lhe uma Estrela Saltitante que quer brilhar no Japão.
Vive num constante desafio à lei da gravidade. Corre para voar a grande distância.
"Olá, eu sou a Patrícia Mamona, tenho 32 anos, faço triplo Salto", diz.
Vai para a terceira participação nuns Jogos Olímpicos. Desta vez, o caminho foi mais longo. A pandemia deixou o mundo suspenso e Tóquio 2020 chega com um ano de atraso.
As bancadas vão estar vazias. Vai faltar aquele suplemento de energia extra, que faz tanta falta aos músculos quanto o magnésio e o potássio. Desta vez vai ser preciso ganhar impulso no silêncio.
Todas as ajudas contam para conquistar Tóquio. Ter memória pode fazer a diferença em tempo de dificuldades.
São mais 8 horas do que em Portugal e quase cinco anos a trabalhar num objetivo.
Em Londres, em 2012, Patrícia falhou o acesso à final olímpica. No Rio, em 2016, já foi finalista, ficou em 6º e bateu o recorde nacional: 14 metros e 65 centímetros. Agora leva para Tóquio um plano de voo maior.
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