Eleições Legislativas

Debate Chega-IL na íntegra

Foi talvez, até agora, o debate mais quente dos quatro que houve entre ontem e hoje. Com André Ventura (Chega) mais ao ataque, Rui Rocha (IL) defendeu-se argumentando que estava a debater “com um socialista, André Ventura”. Já o líder do Chega optou pela tese de que a IL “é o partido dos ricos, que defende a banca e os seguros”.

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Fechou e aqueceu a noite desta terça-feira. Falamos do debate entre o Chega e a IL, na antena da SIC Notícias. Depois de ambos se terem estreado na noite anterior, este foi, sem sombra de dúvidas, o debate mais aceso até agora. Ao seu estilo, André Ventura atacou, provocou, questionou e ironizou, e Rui Rocha?

Entre os temas em discussão, a TAP, a proposta do Chega sobre as pensões, a imigração e os possíveis acordos depois das eleições de 10 de março foram os que se destacaram, com o líder da IL a acusar André Ventura de ser “socialista” e de levar o país à bancarrota com a promessa de equiparar as pensões ao valor do salário mínimo nacional.

“Impossível de cumprir” porque, sustentou o liberal, só essa medida custaria entre sete a nove mil milhões de euros. “Está a querer enganar os idosos, não vale tudo, André Ventura”, afirmou Rui Rocha, comparando o líder do Chega a "uma criança que está num parque de diversões e quer andar em todos os carrosséis".

Na resposta, Ventura acusou a IL de ser “o partido dos ricos” e de só conhecer duas palavras: "privatizar e despedir" e de estar "doidinha para se meter na cama com o PSD".

Quase ao cair do pano, Rui Rocha lançou um desafio ao líder do Chega de assinar uma declaração (que leu em direto) na qual se compromete a apoiar um governo minoritário PSD/IL, considerando que não tem havido clareza neste tema.

"Eu, André Claro Amaral Ventura, enquanto presidente do partido Chega, assumo perante os portugueses que viabilizarei um governo minoritário entre PSD e IL de modo transformar Portugal e a retirar o PS do poder. Oeiras, 6 de fevereiro de 2024", citou.

E o que respondeu o líder do Chega? "Um partido com 4% ou 5% não impõe linhas vermelhas aos outros", o que "é uma questão de humildade que falta à IL".

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