Arrancou na SIC a sequência de debates com o Partido Socialista e a Iniciativa Liberal, com dois dirigentes que se encontram em polos opostos. Dos impostos à Saúde, terminando nos transportes e habitação, as divergências foram notórias, assim como as críticas à atuação de um e à alta de noção da realidade de outro.
Ditou o sorteio que Pedro Nuno Santos começasse. Fê-lo com um esclarecimento: “Sou sério”. Em causa as notícias dos últimos dias e que o associam a alegadas irregularidades, primeiro, com o IMI e, mais recentemente, com ajudas de deslocação. Feito o esclarecimento e a crítica aos partidos que aproveitam ‘a onda’, ambos entraram em ação, mas com Rui Rocha num tom mais combativo - e afirmando, por várias vezes, que “o PS está esgotado" e “não tem soluções para o país”.
O tópico mais “quente” terá sido o setor económico com Pedro Nuno Santos a classificar de “magia” o programa dos liberais e a afirmar que as medidas “aventureiras, radicais e irrealistas” até podem “ficar bem nos cartazes”, mas não são “exequíveis”.
Mas foi o tema da habitação que encerrou o debate (morno), com Rui Rocha a chamar o adversário de “incompetente”, por promessas falhadas.