A TAP registou prejuízos de 71,9 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, naquele que é o segundo trimestre seguido com resultados negativos.
De acordo com a companhia aérea, os custos com pessoal, devido a acordos de empresa, justificam parte do resultado.
No entanto, em comparação com o mesmo período de 2023, o prejuízo desceu 25%, menos 14,5 milhões de euros.
“O resultado líquido registou um valor negativo de EUR 71,9 milhões, tendo diminuído em EUR 14,5 milhões em comparação com o 1T23. No entanto, quando comparado com o 1T19, melhorou em EUR 34,7 milhões”, escreve a TAP num comunicado.
O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, esclarece que “no primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural” que a companhia aérea “exigia”.
“O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se ao longo do tempo.”
No comunicado, afirma que a TAP aumentou a oferta, transportou mais passageiros e melhorou as taxas de ocupação, em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Isto, segundo Luís Rodrigues, traduziu-se num “aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada”.
O comunicado adianta ainda que as receitas operacionais atingiram 862 milhões de euros, um aumento de 3,1% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Foi registado um EBITDA recorrente de 83,7 milhões e um EBIT recorrente negativo de 43,3 milhões.