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Alívio no IRS é "embuste"? "Pode ter havido alguma ambiguidade", admite ministro Adjunto

O ministro Adjunto e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, considera que pode ter havido "algum equívoco de comunicação" no que diz respeito à redução do IRS anunciada pelo Governo de Luís Montenegro. Esta noite, o ministro das Finanças clarificou que o alívio vai rondar os 200 milhões de euros.

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Depois de ter anunciado um alívio fiscal de 1.500 milhões de euros em sede de IRS, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, clarificou esta noite, na RTP, que uma grande parte desse desagravamento já estava prevista no Orçamento do Estado de 2024, do governo socialista. Ou seja, o Executivo de Montenegro está a reduzir 200 milhões de euros à grande fatia que já estava contemplada no orçamento, com a diferença de aliviar os contribuintes até ao oitavo escalão.

“Creio que se está aqui a fazer uma tempestade num copo de água”, começou por dizer Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial no Expresso da Meia-Noite desta sexta-feira, na SIC Notícias. Admitiu, no entanto, que pode ter “havido alguma ambiguidade”, que foi esclarecida esta noite pelo ministro das Finanças.

Questionado sobre se o alívio fiscal agora anunciado ficou aquém do que estava previsto no programa da campanha, o ministro Adjunto respondeu que “não” e que fica até “além” daquilo que o Partido Socialista se propunha a fazer.

“O Governo socialista disse: vamos reduzir os impostos em 1.200 ou 1.300 milhões de euros e o que o PSD vem dizer é: não. 1.200 ou 1.300 milhões é pouco. Queremos reduzir em 1.500 milhões de euros”, apontou.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, já pediu explicações ao primeiro-ministro e acusou o Governo de estar a enganar os portugueses com o "embuste e fraude" que representa o alívio fiscal afinal rondar 200 milhões de euros.


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