MARO prepara-se para dar um concerto esta terça-feira na Aula Magna, em Lisboa, para celebrar os 50 anos do 25 de abril. Em "Cantar a Revolução", vai estar acompanhada pela orquestra sinfónica e pelo coro da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, de Linda a Velha, que frequentou durante 14 anos.
"Vamos cantar várias canções de grandes cantautores da música portuguesa e de intervenção, não é? Zeca Afonso, Sérgio Godinho", conta à SIC.
Depois de editar "Hortelã", no ano passado, já está a trabalhar em novos projetos.
"Este ano vai começar a ser um projeto mais eletrónico, em colaboração com o Nasaya, um produtor da Ilha da Reunião. Também este ano vou gravar o disco que vai sair no próximo ano, com banda, e bastante diferente do “Hortelã”, afirma MARO.
O percurso da artista que podia ter sido veterenária, tem chamado a atenção de outros músicos consagrados. Já cantou com nomes como Eric Clapton, Pablo Alborán, Ivan Lins, entre outros. E recebeu um elogio, público, de Billie Eilish.
“Ela já me tinha falado disto um ano antes. Mas a sensação de dizer publicamente o meu nome e o nome da minha música acho que isso, de repente, já é um outro passo. Porque, na verdade, muita gente acabou por descobrir mais sobre o meu mundo por causa disso. Por agora é só uma relação normal de admiração mútua e sonharei com um dueto um dia. Quem sabe? Mas sem data prevista!”, acrescenta.
Para já, os planos de MARO passam por continuar em digressão, numa viagem pelo mundo que também tem paragens em Portugal.
Atua a 19 de julho no Cool jazz, em Cascais, e nos meses seguintes vai até Chaves, ao Porto, a Braga e a Lisboa.