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Sindicatos dos professores consideram que programa de Governo para a Educação tem falhas e é pouco ambicioso

A Federação Nacional de Professores diz que é necessário voltar à mesa de negociações e avisa o novo Governo de que os docentes estão prontos para a luta.

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O resultado da análise detalhada as páginas dedicadas à Educação é pouco positivo para Fernando Alexandre, ministro da Educação, Inovação e Ciência.

"É um programa do governo que nos deixa aqui algumas preocupações. Não se vê nada que fale de investimento na escola pública e nos seus profissionais", disse José Feliciano Costa, secretário-geral adjunto da FENPROF.

As respostas justas às reivindicações dos professores que o novo ministro da Educação fala passam por: alterar o modelo de colação, atrair novos docentes e chamar aqueles que já saíram da profissão.

Sobre a recuperação integral do tempo de serviço a proposta inicial mantém-se: descongelar 20% a cada ano.

"Essa proposta fazia sentido em 2018/2019 porque é quando estavam a descongelar na Madeira e nos Açores", garantiu o secretário-geral adjunto da FENPROF acrescentando que "é um prazo para início de conversa".

Uma conversa que os sindicatos querem ter em breve no ministério da Educação.

Uma das grandes novidades deste programa é a possibilidade dos diretores das escolas terem mais autonomia, sendo que na prática começam a tratar diretamente da colocação do professores.

O novo Governo pretende ainda criar o plano de recuperação das aprendizagens, aprender mais e agora.

Os alunos dos quartos e sextos anos voltam a ter provas de aferição a português, matemática e a uma terceira disciplina rotativa a cada três anos.

"Caiem todos no mesmo erro, mais uma vez há mudanças nas avaliações externas dos alunos e isso é um erro", garantiu Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas

Professores e sindicatos querem mais explicações para entenderem como vão ser aplicadas estas medidas. Quanto aquilo que já conhecem consideram que tem falhas e que muitas matérias continuam esquecidas.

O prazo para o ministro Fernando Alexandre convencer o setor é curto.

Nem 24 horas depois de conhecido o programa o aviso foi reforçado: os docentes estão prontos para a luta.

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