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Absolvido homem acusado de 8 mil crimes de pornografia infantil. O que explica?

Depois de ter confessado parte dos 7.872 crimes, o arguido foi absolvido. Confessou ter guardado pornografia infantil, mas não assumiu ter partilhado com outras pessoas as fotografias e vídeos.

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A Justiça absolveu um homem acusado de quase 8 mil crimes de pornografia com menores e que confessou parte destes crimes. Por causa da lei dos metadados, o Tribunal da Relação entende que os métodos utilizados foram ilegais.

O problema está na forma como os crimes foram descobertos através de metadados, ou seja, dados que foram pedidos à operadora de telecomunicações e que permitiram chegar à morada do arguido.

O regime que permite utilizar metadados em investigações foi chumbado pelo Tribunal Constitucional e, neste momento, até a nova lei entrar em vigor, é ilegal serem usados como meio de prova.

O julgamento aconteceu há perto de um ano no Tribunal de Faro.

Depois de ter confessado parte dos 7.872 crimes, o arguido foi absolvido. Confessou ter guardado pornografia infantil, mas não assumiu ter partilhado com outras pessoas as fotografias e vídeos.

O Ministério Público recorreu, mas o Tribunal da Relação de Évora confirmou a decisão da primeira instância.

O Tribunal da Relação entende que a confissão do arguido não tem valor.

O arguido só confessou os crimes, depois de terem sido utilizados os metadados, meio de prova proibido e que serviu de fundamento para o acusar.

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