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PSP denuncia esquadras degradadas: "Chove mais cá dentro do que no exterior"

"Não há condições mínimas. Qualquer entidade reguladora encerrava já amanha essas esquadras", denuncia a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia. A esquadra de Loures teve mesmo de fechar, mas é só um pequeno exemplo.

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Várias esquadras da PSP estão muito degradas e sem condições de funcionamento. Aguardam há anos por obras de requalificação urgentes, mas parece não haver dinheiro.

"Não há condições mínimas, qualquer entidade reguladora encerrava já amanha essas esquadras", denuncia Paulo Santos, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.

Fechar a porta foi mesmo a única solução para a esquadra de Loures, onde “chovia mais lá dentro do que no exterior”, mas que é só um pequeno exemplo.

As obras de requalificação nem sequer começaram na propriedade, que pertence ao vizinho do lado, a Câmara Municipal, a quem a PSP paga a renda.

Não faltam esquadras em avançado estado de degradação e sem condições para se manterem abertas.

De 70 obras, só 5 foram executadas

Na esquadra do Bom Pastor, no Porto, a humidade já se entranha na pele de quem lá trabalha. A falta de condições de higiene e salubridade há muito que foi denunciada também na esquadra da Covilhã, mas os dias passam e o investimento mantém-se na gaveta. A 5ª divisão em Lisboa ou a esquadra de São Mamede de Infesta não estão melhores.

Das 70 obras previstas na lei de programação policial, apenas cinco foram executadas. Só as obras nas instalações da Bela Vista, no Porto, adiadas ano após ano, custam 20 milhões de euros.

Os polícias acusam o Estado de negligência e alertam para problemas graves de saúde dos profissionais. A PSP pede mais apoio ao novo Governo.

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