Há um investigador português a trabalhar nos Estados Unidos que está a desenvolver novos tipos de materiais com o apoio da Inteligência Artificial (IA). Miguel Bessa faz parte de uma equipa que quer criar um material super compressível, ou seja, que dá para comprimir quase na totalidade e que pode depois voltar ao estado inicial.
A Siri da Apple ou a Alexa da Amazon são assistentes virtuais a quem deixamos um pedido, entre música, compras, ou uma pesquisa na internet, à medida que aprendem connosco melhoram a capacidade de resposta.
A Inteligência Artificial é muito mais do que isto.
Por exemplo, dentro da inteligência artificial generativa não se trata apenas do Chat GPT, ou dos diferentes modelos de linguagem, a capacidade de se criar algo novo, como imagens que nascem a partir de instruções de texto, entre outras soluções que já têm ou vão ter impacto na vida de todos.
São várias as ideias e projetos que estão a ser trabalhados em diferentes laboratórios em todo o mundo, com a marca da IA.
Supercompressibilidade de materiais na IA
Miguel Bessa é professor na Universidade de Brown. Já esteve nos Países Baixos e está agora nos estados unidos, onde partilhada com o colega Richard Norte, trabalha na investigação sobre supercompressibilidade de materiais.
“Queríamos arranja um material altamente compressível, para que objetos comuns como uma bicicleta, pudessem ser dobrados e metidos no bolso”, esclarece Miguel Bessa.
O investigador tenta encontrar soluções que conduzam a melhores propriedades, focados, por enquanto, na investigação académica.
Engenheiro de formação, saltou da Universidade do Porto para o mundo do trabalho, onde esteve envolvido em projetos da NASA e da Airbus. Agora anda à volta da inteligência artificial, em busca de respostas.