No domingo assinalam-se os 30 anos do início do genocídio no Ruanda. Há um sem número de histórias dramáticas, mas preferimos uma que restabelece esperança. O massacre tirou a vida a cerca de 800 mil pessoas, mas, após a tragédia, o amor venceu no caso mais improvável.
Durante o genocídio a 7 de abril de 1994 no Ruanda, ninguém esperava que o amor pudesse emergir do uma situação tão chocante.
O pai de Marie-Jean, da etnia Hutu, assassinou a maioria dos familiares John Igiraneza, que pertence à etnia Tutsi.
O mais improvável era que os dois se apaixonassem, mas foi isso que aconteceu. Casaram e construíram uma família.
O marido, John, é um sobrevivente do genocídio de Ruanda. Para ele, o amor próprio foi um passo fundamental para encontrar a paz.
O secretário executivo da Ibuka, que tem como missão ajudar as vítimas do genocídio, diz que os sobreviventes trocaram o sentimento de revolta pelo perdão.
O genocídio no Ruanda assinala 30 anos no domingo. No espaço de 100 dias, extremistas étnicos realizaram um massacre contra a minoria tutsi e hutus moderados e executaram cerca de 800 mil pessoas.