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Taxas de juro: "A tendência é que continuem a baixar, mas de uma forma bastante lenta"

Se tem crédito à habitação com taxa variável e o contrato for revisto pelo banco este mês, vai pagar menos. As taxas Euribor a três e seis meses baixaram, mas se tiver a Euribor a 12 meses vai pagar mais.

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A prestação da casa para quem tem crédito à habitação e taxa Euribor a três e seis meses vai baixar este mês, se as condições do contrato forem revistas pelo banco. Já para quem tem a taxa Euribor a 12 meses vai pagar mais.

Se tem crédito à habitação com taxa variável e o contrato for revisto pelo banco este mês, vai pagar menos. As taxas Euribor a três e seis meses baixaram, mas se tiver a Euribor a 12 meses vai pagar mais.

As taxas Euribor têm vindo a cair desde o final do ano passado, mas em março inverteram a trajetória de redução e subiram ligeiramente. Apesar disso, continuam abaixo das taxas de referência do Banco Central Europeu e este mês a prestação vai ficar mais leve, se o contrato for revisto em abril.

Num contrato de crédito à habitação em que ainda deve 150.000 euros indexado à Euribor a seis meses com um prazo de 30 anos e spread (a margem de lucro do banco) de 1% vai pagar este mês 795 euros, menos 12 euros do que pagava na última revisão, em outubro.

Já no caso da Euribor a três meses, com as mesmas condições a prestação desce para 798 euros, menos um euro face à revisão de janeiro. Mas, se tiver taxa a 12 meses, vai pagar 779 euros, mais seis euros face a abril do ano passado, se o contrato for revisto este mês.

"Eu diria que a tendência é que elas [as taxas de juro] continuem a baixar, mas de uma forma bastante lenta. Ou seja, teremos aqui períodos de subida e descida, mas com uma tendência a médio prazo de descida. As expectativas agora no mercado é que estaremos no final de 2024 com a Euribor a rodar os 3%", refere Nuno Rico, economista da DECO Proteste.

Prestação disparou 35% em 2023

Quem tem taxa fixa está imune a estas descidas. Os últimos anos ficaram marcados pelo aumento do custo de vida. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a prestação média da casa disparou quase 35% no ano passado. Só agora as famílias e as empresas começam a sentir o alívio das prestações aos bancos com a expectativa de um corte dos juros, em junho.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, já disse que um primeiro corte, no início do verão, não significa que haja mais descidas no horizonte.

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