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Professores vão pedir reunião urgente com novo ministro da Educação

Professores querem apelar a Fernando Alexandre que permita a realização de exames em papel e discutir a recuperação integral do tempo de serviço.

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Os professores querem reunir com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, assim que este tome posse, por causa dos problemas com os exames digitais. Pedem o cancelamento das provas de aferição e a realização dos exames de 9.º ano em papel.

A dois meses da realização das provas, as escolas consideram que já não há tempo para resolver os problemas com a internet e computadores avariados com os cerca de 6,6 milhões de euros disponibilizados há cerca de uma semana pelo anterior governo.

“O maior problema das escolas é a falta de conectividade em algumas escolas, a falta de competências informáticas de alguns alunos mais novos e a falta de recursos técnicos que possam acompanhar os alunos durante as provas”, aponta Manuel Pereira, representante da Associação Nacional de Dirigentes Escolares.

Os diretores escolares também vão pedir uma reunião urgente com Fernando Alexandre para exigir a recuperação integral do tempo de serviço dos professores.

“Aquilo que se conhece do novo ministro da Educação é uma ideia liberal para a Educação, como o próprio programa eleitoral faz supor”, nota o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira.

“O que nós precisamos não é voltar aos contratos de associação, ao cheque-ensino ou à privatização. O que precisamos é de reforçar a escola pública de meios, de recursos, para que cumpra a missão que a Constituição da República lhe consagra.”

O economista Fernando Alexandre foi secretário de Estado da Administração Interna no governo de Passos Coelho. Regressa para assumir uma pasta que junta o ensino básico, secundário e superior num único ministério, como aconteceu no último governo do PSD.

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