Empinado sobre Porto de Mós, os coruchéus piramidais de cor verde tornam-no único, ainda que haja dúvidas sobre a silhueta original. Hoje, quando os visitantes entram no castelo de Porto de Mós, encontram uma fortificação que já tinha deixado o papel militar para vidas anteriores.
O quarto Conde de Ourém, D. Afonso, neto de Nuno Álvares Pereira, foi o responsável pela faceta apalaçada do edifício, no século XV.
Mais de seis séculos depois, este é agora um espaço de paz, que recebe quase 30.000 visitantes por ano - e por isso a acessibilidade tem sido uma das apostas.
As atividades educativas estimulam a paixão por um castelo que se diz de princesas, e que não quer fechar portas num futuro próximo.
Castelo de Leiria teve investimento de 6 milhões
Certamente que os guerreiros muçulmanos e os de D. Afonso Henriques, que conquistaram e reconquistaram o castelo de Leiria, não tiveram uma subida tão facilitada como a dos atuais visitantes.
O espaço esteve dois anos, durante a pandemia, em obras, longe dos olhares do público, para entrar definitivamente no século XXI.
As muralhas pouco revelam sobre o investimento de seis milhões de euros. Mas as acessibilidades foram melhoradas e as infraestruturas sofreram uma revolução.
A obra mais visível foi a cobertura da Igreja de Nossa Senhora da Pena, um espaço que reforçou a marca cultural do castelo. E a intervenção ajudou a mudar o conhecimento sobre Leiria.
No entanto, para já, o público pode apenas ver uma amostra das peças que atestam a ocupação milenar. O castelo recebe cerca de 120.000 pessoas anualmente.