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Análise

"Veremos se o Chega terá o mesmo comportamento em assuntos que afetem o bolso dos portugueses"

Quem o diz é Bernardo Ferrão, da SIC, que considera que a solução encontrada entre PS e PSD é pelo “bem do país”, mas não deixa de apontar o dedo ao líder do PSD. A questão que se coloca, porém, é saber, no futuro, qual será a postura do Chega em assuntos que digam diretamente respeito aos portugueses.

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Encontrada uma solução, ainda que inédita, para o impasse na eleição do novo presidente da Assembleia da República, Bernardo Ferrão, da SIC, entende que pelo “bem do país” ainda bem que tal aconteceu. A proposta foi feita pelo PS e aceite pelo PSD e passa por uma presidência dividida.

Porém, e apesar de a questão estar resolvida, Luís Montenegro não sai bem na fotografia. Desde logo porque, sustenta Bernardo Ferrão, “esteve mal ao não prever o que faria André Ventura” e, depois, por não ter "conseguiu encontrar uma solução consensual com o PS”.

Quanto ao Chega, Bernardo Ferrão entende que “as pessoas que votaram no Chega tiveram a prova [com a eleição do presidente da Assembleia da República] de que o Chega está mais interessado não na construção mas nunca lógica da destruição”.

“Foi um péssimo arranque, mas tem conserto", acredita, mas isso se “partindo de uma lógica de que as coisas já não são como eram antes. É bom que Luís Montenegro, e também o PS, perceberam que há outra figura na sala e que tem uma lógica de funcionameto completamente diferente”

A questão que se coloca sobre o Chega é se em “diferentes assuntos, e muitos vão dizer respeito ao bolso dos portugueses, se André Ventura e o Chega terão o mesmo comportamento”.

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