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Muçulmanos racionam comida para sobreviver no Congo. Até quando? Não sabem

A guerra na República Democrática do Congo está a deixar milhares de muçulmanos à fome. Nos campos de refugiados, não há comida suficiente para quebrar o jejum do Ramadão.

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O conflito armado na República Democrática do Congo está a deixar milhares de muçulmanos à fome. Os últimos ataques do grupo rebelde M23 fizeram centenas de milhares de deslocados e, nos campos de refugiados, não há comida suficiente para quebrar o jejum do Ramadão.

Nos dias em que sol e o calor apertam fica mais difícil continuar.

Estamos no período do Ramadão e tem de sobreviver apenas com duas refeições por dia que, muitas vezes, nem sequer chegam.

Quase 300 mil pessoas chegaram ao campo de refugiados no início do mês, quando um novo avanço dos rebeldes do M23 ameaçou a cidade Sake.

Os recém-chegados ao campo de refugiados juntam-se às já centenas de milhares de pessoas que lá estão há dois anos por causa da guerra. Construíram mesquitas improvisadas e tentam chamar-lhe casa.

Mas a comida não chega, nem de perto, para todos. Racionam e dividem rações para conseguirem sobreviver. Até quando? Não sabem.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados apela a uma ação urgente.

O conflito entre os rebeldes M23 e o exército dura já há dois anos. A violência matou centenas de pessoas e desencadeou um dos maiores fenómenos de migração de sempre, com mais de 4 milhões de deslocados dentro da República Democrática do Congo.

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