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Alterações climáticas colocam em causa a sobrevivência dos recifes de corais

As alterações climáticas, nomeadamente o aumento da temperatura da água, a sobrepesca e a ação humana são as maiores ameaças aos recifes de corais. Para colmatar o problema, multiplicam-se os projetos de recuperação.

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2024 poderá ser um ano negativo para os recifes de corais. O aumento da temperatura média dos oceanos está a colocar em causa a sobrevivência de muitos destes habitats. Por todo o Mundo, multiplicam-se os projetos de recuperação destes ecossistemas.

A apenas três metros de profundidade, na costa da Tailãndia, os biólogos estão prontos para entrar em ação nesta estratégia reprodutiva. Acontece uma vez por ano e está coordenado com a lua, as marés, as correntes e a temperatura da água. São óvulos e esperma de corais que viajam muitas vezes quilómetros.

Ficarão a crescer nas estruturas entre três e cinco anos antes de serem transferidos para o mar, já que os corais crescem muito lentamente.

Este projeto de recuperação na Tailândia começou em 2016, impulsionado pelo Governo local. Mais de 4.000 colónias foram instaladas à volta da ilha de Man Nai.

Na Indonésia, a técnica é outra e envolve a população local, que ajuda na construção destas estrelas de recife. O recurso à pesca por explosivos há mais de 30 anos destruiu muitos recifes na região.

O projecto Mars está a recuperar corais num espaço equivalente a quatro campos de futebol no sudoeste da ilha de Sulawesi. As conclusões mostram que em quatro anos a recuperação tem o mesmo grau de crescimento de um ecossistema natural.

90% dos corais podem desaparecer até 2050

As alterações climáticas, nomeadamente o aumento da temperatura da água, a sobrepesca e a ação humana são as maiores ameaças aos recifes de corais.

Nos últimos anos têm-se registado também mais doenças nestes frágeis ecossistemas. Alguns investigadores acreditam que 90% dos corais irão desaparecer até 2050.

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