Os Estados Unidos querem tréguas imediatas e a libertação dos reféns na Faixa de Gaza. No Cairo, o chefe da diplomacia norte-americana discutiu esta quinta-feira um cessar-fogo de seis semanas. No terreno, o foco da ofensiva mantém-se no hospital de Al Shifa onde estarão escondidos operacionais do Hamas.
As explosões e o fumo revelam o foco de guerra no maior hospital da Faixa de Gaza. É já o quarto dia de combates entre as forças israelitas e os militantes do Hamas no interior e nos arredores do Al Shifa.
Telavive diz que matou pelo menos cinquenta combatentes do Hamas nas últimas 24 horas. Desde o início da semana, terão sido cento e cinquenta e a apreensão de armamento nas instalações hospitalares.
O Hamas contrapõe com outras imagens e com o anúncio que mantém a resistência à invasão israelita.
No interior e na área do Al Shifa, na Cidade de Gaza, estavam abrigados pelo menos três mil civis. Em fuga para sul, acusam os soldados israelitas de abater os homens e impor um cerco cruel aos refugiados no complexo hospitalar.
Com os bombardeamentos e os bloqueios à ajuda por via terrestre, as Nações Unidas e as ONG alertam para a fome que ameaça toda a população de Gaza.
No Cairo, onde desembarcou esta quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano juntou a ajuda humanitária à libertação dos reféns na negociação de umas tréguas de seis semanas. O diplomata acredita que o acordo está cada vez mais próximo.
Com o mesmo objetivo, Blinken estará sexta-feira em Israel. O Governo de Netanyahu confirmou entretanto o envio de uma delegação da Mossad ao Qatar para uma reunião com o diretor da CIA, e reafirmou que o futuro de Gaza só é possível sem o Hamas.