Os casos de tosse convulsa continuam a subir em Portugal e desde o início do ano já foram registadas 230 infeções, que levaram a 64 internamentos.
Até ao dia 5 de maio, foram registados 229 casos de tosse convulsa em Portugal, mais 178 infetados do que os registados em 2023, segundo os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS).
A vacinação contra a tosse convulsa em Portugal tem uma percentagem elevada, mas não significa uma ausência de casos e surtos de contaminação, que acontecem a cada quatro ou cinco anos. Coimbra é neste momento o distrito onde o número de casos é mais evidente. A vinda de estrangeiros não vacinados para o país pode estar na origem do aumento no número de surtos.
A DGS refere que quase 90% dos casos confirmados são crianças em idade pediátrica, entre os 10 e os 13 anos. Nos bebés com menos de um ano o sintoma mais comum é a tosse repetitiva.
Sendo a vacinação a forma mais eficaz de prevenir a doença, a tosse convulsa transmite-se através de espirros ou tosse, mas também pelo contacto com objetos que tenham gotículas de saliva.