Durante a pandemia, o sedentarismo nas crianças dos 6 aos 10 anos aumentou cerca de 40%. Houve também mudanças no comportamento alimentar com mais consumo de doces, por exemplo. As conclusões são de um estudo da Organização Mundial da Saúde em 17 países europeus.
É a doença com maior prevalência na infância. Em média, por toda a Europa, cerca de 30% das crianças têm excesso de peso e 15% sofre de obesidade.
Preocupados, dezenas de investigadores realizaram um estudo durante dois anos para analisarem ao detalhe os hábitos dos mais novos entre 2020 e 2022.
Conhecidos e analisados os resultados, a equipa responsável pelo estudo quer agora desenvolver programas para combater a obesidade infantil.
O estudo realizado em 17 países da União Europeia concluiu ainda que o número de horas de sono das crianças aumentou tanto durante a semana como ao fim de semana.
Pela primeira vez, foram avaliadas questões relacionadas com o bem- estar e com a qualidade de vida dos mais novos.
Ana Rito, investigadora do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge que liderou o estudo, destaca melhorias nos comportamentos familiares
que conseguiram passar mais tempo de qualidade em conjunto.