Saúde e Bem-estar

AVC: há falhas no acesso a cuidados especializados em Portugal, aponta estudo

O tempo é crucial para mitigar as consequências de um acidente vascular cerebral. Um desvio na face, uma alteração da fala ou a perda de força num braço são critérios para ligar para o 112.

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O acidente vascular cerebral é a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, mas há falhas no tratamento especializado e no acompanhamento destes doentes. Mais de metade não são seguidos em consulta depois de sofrerem um AVC, o que aumenta o risco. A conclusão é de um estudo feito por uma centena de neurologistas.

O estudo envolveu 738 doentes que estavam internados em hospitais públicos no dia 30 de maio do ano passado. A equipa, composta por uma centena
de investigadores, quis conhecer a fundo o panorama do AVC em Portugal.

Na caracterização dos doentes, com a idade média de 74 anos, houve um dado que se destacou: 80% tinha hipertensão arterial. É um dos vários fatores de risco para a doença.

Se o atendimento urgente está ao nível ou até melhor do que o esperado, os neurologistas consideram que há falhas no acesso a cuidados especializados
e no acompanhamento dos doentes. Aconteceu em apenas 40% dos casos.

Durante três dias, 500 especialistas reuniram-se no Porto para debater esta que é a principal causa de morte e de incapacidade grave em Portugal. A cada hora, três portugueses sofrem um AVC. Um não sobrevive.

O tempo é crucial para mitigar as consequências de um acidente vascular cerebral. Um desvio na face, uma alteração da fala ou a perda de força num braço
são critérios para ligar para o 112.

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