Saúde e Bem-estar

ACES Porto Oriental dá resposta a casos de doença aguda

Com várias urgências sobrelotadas, os especialistas relembram a importância de recorrer aos cuidados primários. Quase 40% dos atendimentos são casos pouco ou nada urgentes e que devem ser vistos nos centros de saúde.

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Perante a problemática amplamente noticiada sobre a afluência às urgências hospitalares, a SIC foi conhecer a resposta que é dada nos cuidados primários na região do Porto.

A consulta aberta no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Porto Oriental funciona das 8:00 às 20:00 e dá resposta aos casos de doença aguda. Serve 120 mil utentes. Mesmo quem não tem médico de família pode recorrer a este serviço, desde que seja da área de residência. Ao fim de semana e feriados, o atendimento complementar é centralizado na Unidade do Covelo e funciona entre as 9:00 e as 16:00.

Na USF de Arca D'Água, a utente Maria José Dias relata que se dirigiu ao centro de saúde às 8:30 para ser vista por um médico na consulta aberta e que conseguiu vaga na mesma manhã.

Metade das consultas neste ACES são marcadas no próprio dia, o que significa que os utentes obtêm resposta em tempo úti. Em média, são feitos 35 atendimentos diárias neste regime, em complemento à consulta programada.

75% dos utentes que chegam às urgências hospitalares vão sem contactarem o médico de famíla ou a linha saúde 24. Mas quem trabalha nos centros de saúde, recusa a ideia de que não há capacidade de resposta ou que os utentes não confiam nos cuidados primários.

Álvaro Pereira, diretor executivo do ACES Porto Oriental, diz que a sobrelotação das urgências é uma questão multifatorial, que começa no facto de na sociedade prevalecer uma "cultura hospitalocêntrica".

Felicidade Malheira, coordenadora da USF Arca D´Àgua, acrescenta que, por vezes, os utentes procuram a urgência por terem acesso a meios complementares de diagnóstico que não encontram nos centros de saúde.

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