Ana Pereia diz que se trata da "primeira empresa portuguesa dedicada a servir, exclusivamente e a tempo inteiro, um estilo de vida baseado na bicicleta, focando-se nas mulheres, nas crianças, nos pendulares, nas famílias, nas empresas, e nas pessoas com necessidades especiais". Garante que circular ao centro da vida pode não impedir que o automobilista buzine zangado, mas dá ao ciclista a certeza de que está a ser visto, o que é muito importante para a segurança de quem se desloca em duas rodas.
Apesar dos cuidados e conhecimentos, já foi vítima de uma automobilista que lhe bateu por trás na bicicleta. Ana Pereia estava grávida e o sinistro acabou por não ser grave. No entanto, e apesar de ser clara a responsabilidade dos envolvidos, a condutora do carro apenas sofreu uma penalização do seguro. Pouco tempo depois mudou de seguradora.
A PSP informa que registou, este ano, 8 infrações no que toca à obrigatoriedade de manter distância de segurança em relação aos velocípedes que circulem na mesma faixa.
Quando um condutor de carro ultrapassa um ciclista deve fazê-lo a pelo menos um metro e meio de distância.
Também este ano e até agosto, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) garante que diminuiu o número de acidentes e de vítimas mortais embora tenham aumentado os feridos.
A maioria dos acidentes foi por colisão e envolveu automóveis. Houve mais 22% de sinistros com bicicletas do que em igual período do ano passado.
Dos 1307 registados pela PSP, resultaram 9 vítimas mortais, 44 feridos graves e 1079 feridos ligeiros
No comunicado da ANSR destacam-se o excesso de velocidade e o consumo de álcool, mas nem uma palavra para infrações de normas específicas da circulação de bicicletas nas estradas.
► REPORTAGEM A DIFERENTES VELOCIDADES NA ÍNTEGRA
Ficha Técnica:
Jornalista: Catarina Neves
Repórter de Imagem: Filipe Ferreira
Edição de Imagem: David Alves
Produção: Cláudia Araújo
Grafismo: Fernando Ferreira
Coordenação: Luís Marçal
Direção: Ricardo Costa