País

Greve dos professores às provas de aferição está a ter pouco impacto

A Fenprof revela que as provas de aferição estão a ser feitas com "recurso a sobretrabalho" e que os professores não estão a ser dispensados da sua componente letiva ou não letiva.

Loading...

Fenprof e S.TO.P estão em greve durante o período em que decorrem as provas de aferição, mas até ao momento está a ter pouco impacto. Nos primeiros dois dias a adesão foi de 2%.

“Como o próprio nome indica, [as provas de aferição] servem para verificar, para aferir se os alunos estão a desenvolver as competências previstas e poder introduzir estratégias quando os resultados não são aqueles que deveriam ser”, explica António Castel-Branco, diretor deste agrupamento.

Até segunda-feira, todos os alunos do segundo ano a nível nacional vão realizar provas a Educação Física e Educação Artística. Ao mesmo tempo, estão em curso duas greves convocadas por sindicatos dos professores.

“Na maioria das escolas percebemos que a sustentação destas provas está a ser feita com recurso a sobretrabalho, o que ultrapassa as 35 horas do que é o horário legal de um professor. Estão a ser chamados sem serem dispensados da sua componente letiva ou não letiva”, diz à SIC José Feliciano da Costa, da Fenprof.

A Fenprof apresentou pré-avisos de greve para as datas de todas as provas de aferição, que decorrem durante o mês de maio. Já o S.TO.P estará em greve até ao final de junho. Uma paralisação com o objetivo de pressionar o Governo a dar mais atenção aos problemas da escola pública.

O problema da sobrecarga de trabalho foi um dos assuntos que chegou à mesa de negociações do Ministério da Educação. O ministro Fernando Alexandre está a par da situação, mas durante este mês a discussão estará apenas centrada na recuperação do tempo de serviço.

Os números do Ministério revelam que até ao momento as greves estão a ter pouco impacto. A adesão ronda os 2%.

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do