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MAI diz que exoneração de diretor da PSP serve “reestruturação” da polícia

Margarida Blasco fala na “humanidade e lealdade” do anterior diretor nacional da polícia, mas considera que é tempo de virar a página. Barros Correia estava há menos de um ano no cargo.

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A ministra da Administração Interna recusou-se, esta terça-feira, a elaborar sobre a exoneração do diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP). Em declarações aos jornalistas, esta tarde, Margarida Blasco, limitou-se a afirmar que é tempo de partir “para um novo projeto” e reorganizar a PSP. 

“O superintendente Barros Correia foi uma pessoa que honrou, com toda a sua humanidade e lealdade, a PSP. Neste momento, partimos para um novo projeto”, declarou a ministra. 

Governo exonerou, na segunda-feira, o diretor nacional da PSP, o superintendente chefe José Barros Correia. Estava no cargo desde setembro de 2023. O novo diretor nacional da polícia, já indigitado pela ministra da Administração Interna, é Luís Carrilho. 

“Conto com o superintendente Luís Carrilho para fazer a reorganização da PSP”, afirmou, esta tarde, Margarida Blasco, que refere que essa reestruturação da polícia deverá passar pela aposta em programas como a Escola Segura, na segurança urbana, e no policiamento de proximidade, além de reequacionar o dispositivo. 

“A reestruturação será feita de acordo com aquilo que o sr. diretor nacional e o Governo considerem que for necessário”, disse a ministra. 

Questionada sobre se a exoneração de José Barros Correia estará relacionada com a posição assumida pelo então diretor nacional da polícia no que toca aos suplementos atribuídos à PSP, Margarida Blasco nega. 

“A questão do subsídio de risco é uma questão que está em negociação com as associações sindicais do setor, portanto não tem a ver com a reestruturação da polícia”, garantiu a ministra. 

“Como qualquer negociação, tem avanços, tem impasses”, expressou Margarida Blasco, recordando que há uma nova reunião marcada para o próximo dia 15 de maio. 

“Estamos numa negociação leal, franca e transparente”, frisou a ministra, garantindo que tanto o Executivo como os sindicatos são compostos por “pessoas responsáveis”. “Estou certa de que vamos chegar a uma solução”, concluiu. 

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