País

Montenegro acusa anterior Governo de ter tomado "decisões apressadas" e critica PS e Chega

"É verdade, a situação financeira de Portugal não é exatamente aquela que se andou para aí a espalhar nos últimos meses. É verdade que, no fim do 1.º trimestre deste ano, temos um défice das contas públicas, mas garanto-vos que não vamos ter no final do ano."

Montenegro acusa anterior Governo de ter tomado "decisões apressadas" e critica PS e Chega
FERNANDO VELUDO

O primeiro-ministro Luís Montenegro acusou este sábado o anterior Governo de ter tomado decisões de forma apressada e garantiu que, apesar do défice do primeiro trimestre, "não vamos ter no final do ano".

"É verdade, a situação financeira de Portugal não é exatamente aquela que se andou para aí a espalhar nos últimos meses. É verdade que, no fim do 1.º trimestre deste ano, temos um défice das contas públicas, mas garanto-vos que não vamos ter no final do ano", afirmou.

Loading...

Num jantar em Matosinhos, o chefe de Governo acusou o anterior Executivo socialista de ter tomado decisões "de forma muito apressada".

"É verdade que o governo que antecedeu este tomou várias decisões, entre as quais 116 resoluções do Conselho de Ministros, 43 das quais sem ter cabimentação orçamental, num volume de cerca de 1.200 milhões de euros, isso é tudo verdade, mas também não vou dramatizar a situação, não vou escondê-la, porque é minha intenção não esconder nada, mas não vou dizer que estou assustado", referiu.

Críticas ao PS e ao Chega

No mesmo discurso, Montenegro voltou a acusar o PS e o Chega de formarem uma aliança.

Loading...

"É verdade que temos um partido à nossa direita no parlamento que tem uma representação significativa na AR e que fez uma campanha eleitoral a prometer combater o socialismo e agora aprova coisas no parlamento promovidas pelo partido socialista. E temos um partido à nossa esquerda que é o Partido Socialista que fez uma campanha a diabolizar esse partido à direita e agora aceita os votos desse partido no parlamento, isso é tudo verdade", referiu.

Ainda assim, garantiu que o Governo está firme e que não se deixa afetar.

"O Governo está a cumprir o seu programa, vai cumprir o seu programa, tem todas as condições para cumprir o seu programa e não são estas pequenas coisas que nos vão atrapalhar, elas existem, não podem ser ignoradas, mas não são o mais importante."

A separação de poderes

O primeiro-ministro relembrou ainda o princípio da separação de poderes para deixar um recado: o Governo deve governar e o Parlamento legislar.

Loading...
Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do